segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Paris - a primeira de muitas



Um pouco de preguiça e falta de tempo me fazem esquecer de escrever, mas eu estou chegando à conclusão de que as vezes um intervalo me faz pensar e analisar melhor e mais friamente sobre os meus dias aqui na Holanda, o que tem acontecido, as viagens. Bem, finalmente duas semanas depois eu posso tentar passar brevemente o que foi Paris aos meus olhos. Bienvenue! ...

Dia 29 de julho eu peguei o primeiro ônibus com destino à Paris. Pois bem, vamos lá: fiz minha primeira viagem dentro da Europa de ônibus e pude enfim tirar minhas próprias conclusões de que ônibus, ou mais precisamente, ônibus da Eurolines é uma boa opção pra quem tem orçamento curto e vai fazer viagens de "curta" duração, MAS não se iluda achando que terá uma viagem confortável, o ônibus faz muitas paradas e a poltrona é de um tamanho suficiente para que caibam suas pernas e ponto. No mais a viagem dura cerca de pouco mais de 6 horas e você chega em Paris direto em uma estação de metrô, o que é ótimo. Ali mesmo você pode ir direto a um balcão de informações e comprar o ticket que melhor vai servir na sua esdia, no meu caso, compramos um ticket para dois dias de transporte público (ônibus, tran e trem) a vontade por 17,65 euros e pegamos um mapa da cidade.
Enfim, das dicas sobre Paris essa é a primeira mais importante, na minha opinião. A escolha de hotel e hostels, restaurantes e etc depende de cada um e do dinheiro que tem, você encontra tudo no "Santo Google".

Minhas primeiras impressões sobre Paris foram péssimas pra ser bem sincera: muita gente fedida, mal educada, com nenhum inglês e muito francês, cidade suja e fedida. Os dias lindos e o verão incrível da Europa ajudaram um pouquinho a mascarar esses problemas da cidade, eu acho. Mas se tratando dos grandes monumentos culturais e artísticos, definitivamente Paris não deixa a desejar, pois ali por onde você anda você encontra um pouco da história francesa, história da Europa, história do Brasil, do mundo, da arte, da moda, por toda esquina que você anda você vê artistas de ruas com um potencial incrível, é de tirar o fôlego e quase cansar os olhos.

O primeiro que tive oportunidade de ver e conhecer, um milésimo de tudo que ele contém , foi o Museu do Louvre. Aquele lugar não tem explicação pro tamanho enquanto dimensão e riqueza, é carregado de história e beleza da arte.


Pinturas francesas

Rubi companheira

O próximo do roteiro não programado foi o Arco do Triunfo e a famosa Champs Elysees. Mais precisamente o Arco do Triunfo é um monumento enorme e lindo que fica no final da Champs que é a rua mais famosa de Paris e conhecida por suas enormes lojas de marca.


Arco do Triunfo

Das belezas de Paris, a mais gostosa de se ver é: Palácio e Jardim de Luxemburgo, um jardim e parque enorme, maravilhoso onde as pessoas costumam ir fazer piqueniques ou simplismente ficarem deitadas ou sentadas admirando toda lindeza.



O palácio e seus jardins

No mesmo dia nós andamos mais um bocado e conhecemos a maravilhosa Torre Eiffel com 340 metros de pura maravilha. Me surpreendeu positivamente por sua beleza e tamanho espetacular, entendendo porque Paris vale a pena apesar de tudo.


:)

Dormir morta e acordar cansada resumiram meus dois dias em Paris. O segundo dia foi maravilhoso e começou com a visita e vista mais incrível que eu já vi na vida, o alto da Torre Eiffel em um dia de verão e céu azul em Paris.


Mais feliz que pinto no lixo

Mais um pouco chegamos no centro de Paris, muitas lojas, muitos restaurantes e mais arquiteturas maravilhosas, dentre elas Notre Dame. Apesar de nunca ter sido uma boa admiradora de arquiteturas barroca, moderna, gótica, etc, a Catedral de Notre Dame foi uma das mais ricas que já vi na vida.

Ruelas de Paris

Catedral de Notre Dame

Catedral de Notre Dame

Com certeza passamos por muitos lugares exuberantes e igrejas, monumentos e escolas incríveis, das quais não me lembro o nome, mas muito próxima da Ponte das Artes Paris continuava a me surpreender.


Cadeados infinitos

Uma "mini" torre

Bem, depois de dois dias intensos, longos e curtos eu precisava me despedir de Paris em grande estilo, e eu escolhi faze-lo de duas formas: ver a Torre pela última vez a noite e ficar perdida. As duas dariam uma boa história, resenha, livro, bíblia... 31 de julho foi o dia da saga pra ver a Torre Eiffel ligada, mas tinha de ser assim pra eu dormir feliz.
O primeiro desespero começou quando eu e mais colegas saímos do Hotel às 22horas (já tarde da noite em Paris), por incrível que pareça a cidade das luzes também dorme e pra quem usa transporte público ela dorme mais cedo, às 01:00 da manhã mais precisamente. A verdade é que por mais que estudássemos os mapas de transporte de Paris a pulga atrás da orelha ainda ficava, porque depois da uma hora da madrugada somente alguns poucos ônibus funcionam, e funcionam com horas espaçadas de tempo. Pois bem, sair do hotel com poucas horas para: jantar, ver a torre e voltar pra casa não foi uma boa ideia, chegamos a quase desistir no meio do caminho quando o ponteiro apontava meia noite no relógio, mas nós não perderíamos o espetáculo. Não sei se foi o sufoco de conseguir um ônibus pra chegar a tempo, se foi a ansiedade, cansaço, tpm, tudo isso ou nada disso, mas a Torre a noite é maravilhosa, ela consegue ser mais espetacular do que durante o dia, eles ligam 340 metros de pura lindeza e deixa Paris deslumbrante.

Belíssima
:D

Certo, pai, mãe e amigos, o final da jornada de Paris merece dois agradecimentos, um: o show de espetáculo da torre, dois: eu e minhas companheiras de jornadas estarmos vivas. Sim, a volta pra casa passou das 1 hora da manhã e o resultado foi: nada de trem, nada de tran, ônibus com horas espaçadas de tempo e sabem-se lá aonde. Estudamos diversos mapas e ponto de ônibus e durante TRÊS HORINHAS não encontramos nenhum que nos levasse pra "casa", ao invés disso passamos um pouquinho de medo, fizemos amizade com um grupo de equatorianos, fomos enganados por um grupo de russos e quase nos desesperamos. 3 horas da manhã tomamos o primeiro ônibus, depois dele tiveram mais dois e em TODOS eles estávamos nós: Roberta, Laís e Elisa, as únicas mulheres e sobreviventes. hahahaha 
Contando assim parece mentira e drama de novela mexicana, mas NÃO, essa noite e esse parágrafo são só um terço da noite mais longa, maluca e linda das nossas vidas. 
























3 comentários:

  1. Olá Roberta. Tudo bem?
    Eu sou Camila e eu faço UEG, e então descobri que você tá nessa jornada maravilhosa que é a de visitar outro país. Eu admiro as au pair e adoraria ter a coragem de um dia, praticar esse desafio.. enfim.

    E eu vim justamente no post sobre Paris porque eu tive o prazer de conhecê-la em janeiro de 2014, durante minha viagem à Itália. Ah, por que você não pegou um voo da Ryanair? É tipo um ônibus aéreo hahaha e são bem mais baratas que viagens de busão - e claro, rápidas.

    "Minhas primeiras impressões sobre Paris foram péssimas pra ser bem sincera: muita gente fedida, mal educada, com nenhum inglês e muito francês, cidade suja e fedida."

    Sim, Paris é assim. Fedida e com os metrôs fedidos, com os parisienses que ODEIAM falar inglês (por isso ninguém lá tem boa vontade de falar inglês, eles guardam rancor por causa da guerra dos cem anos).. Se você vier falando em inglês de cara, eles olham pra você com cara feia e te tratam um pouco rudemente.. Chato né? Mas, isso não tira a beleza de Paris.
    Apesar de eu ter enfrentado dificuldades porque lá ninguém queria falar inglês comigo (óbvio) e eu só sabia o italiano, as poucas pessoas que me receberam educadamente e de forma tão gentil foram as pessoas que trabalhavam em restaurantes. De resto, nenhum transeunte me ajudou.

    E ah, você subiu na Torre? Quando eu fui, o topo tava fechado por ordem metereológica.. Tava muito frio e tals. E então só liberaram o segundo andar. Fui até o segundo andar e caramba, a vista lá de cima é liiinda. :D

    Boa jornada!

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  2. Tão bom ler suas dicas e impressões ! Paris é um sonho pra mim. Que eu chegue lá logo como você ! (:

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